"Não sei se posso representar com palavras toda a angustia que sinto agora.
Sensações passageiras, porém de um enorme poder devastador, é com elas durmo todas as noites, com elas que embalo o meu sono, é por elas que vivo. Já não sei se conseguiria viver sem essa dor, sem esse aperto. Ela já se tornou tão constante em minha vida, que em nenhum momento consigo me recordar como é viver sem ela.
Por favor, não me maltrate mais, pois sem você eu não sei viver.
Imploro-te, não fujas mais de mim, não saia mais da minha vida, não tire esse estranho conforto no qual me proporciona há tanto tempo. É necessário que eu te sinta aqui em torno de mim, é inevital a sensação de prazer ao teu redor, por mais que as feridas internas sejam conseqüências de tais caprichos meus.
Por favor, não me abandone, pois sem ti não conseguirei."
(Gabriela S. Moreira)
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